F1 21: vale a pena jogar o modo história Braking Point atualmente?

Com o anúncio do F1 23, tivemos a boa notícia que o jogo traria a continuação do curto, porém ótimo Braking Point do Fórmula 1 2021. Sabendo disso, decidimos jogar os capítulos passados da história de Aiden Jackson e comentar se vale a pena ou não revisistar o título para enterder melhor os acontecimentos do novo jogo.

A seguir, confira se é uma boa ideia baixar o Fórmula 1 2021 para conhecer o início da caminhada do piloto. Lembrando que o jogo está disponível via nuvem para quem assina do Xbox Game Pass Ultimate, podendo ser rodado no PC, celulares e consoles Xbox diretamente via cloud.

História

Braking Point, ou Ponto de Frenagem, conta a saga de Aiden Jackson, um jovem piloto que tenta se firmar na Fórmula 1 e encontra um caminho difícil e complicado. Ele precisa lidar com seu companheiro de equipe Casper Akkerman, um sujeito nada simples e seu adversário de grid, Devon Butler, principal rival desta história.

Dividido em capítulos e acontecendo num intervalo de duas temporadas da Fórmula 1, entramos nesse história na última corrida da temporada de 2019, quando Ainden tentava uma vitória na F2 para aumentar suas chances de escalar para o maior pelotão da categoria. Como esperado, para evitar muitos contra tempos, Ainden consegue o acesso e nos coloca frente a frente com nossa única escolha nessa história, que é saber por qual equipe iremos correr. Entre as opções temos: AlphaTauri, HAAS, Alfa Romeo, Williams e Racing Point (que se transforma em Aston Martin).

Depois de escolher a equipe passamos para a história em si que nos é contada através de cutscenes, emails e mensagens de redes sociais, tudo isso girando em torno dos nossos personagens principais, Aiden Jackson, Casper Akkerman e Devon Butler.

Nada novo para a EA

Não é a primeira vez que a EA traz uma experiência narrativa em jogos de esportes. Vimos isso com o bom The Journey nas edições do FIFA 17, 18 e 19 e agora novamente no F1 21. Apesar de ser a segunda experiência, não traz tantas qualidades que vimos no The Journey, isso pode estar atribuído ao fato de que a EA tinha acabado de comprar a Codemasters, desenvolvedora do jogo, e pode não ter tido tempo suficiente para trabalhar melhor o modo e trazer a experiência que as pessoas de seus estúdios tinham.

Outra coisa que pode ter influenciado são as modalidades completamente diferentes. É importante deixar claro que isso não é uma comparação entre os modos, apenas observando o potencial que um produto da mesma empresa pode atingir.

Além de ser um bom modo para fugir do tradicional My Team e o modo online do game, Braking Point é convidativo com os novatos. Ao começar no modo o jogo pede que voê escolha entre 3 dificuldades, que são baseadas no nível de assistências que você usa.

A questão da facilidade para os novatos, porém, está na maneira como entramos no jogo em si. Poucas são as corridas que fazemos completas, na maioria das vezes entramos em determinada parte dela, seja para terminar ou até atingir um certo objetivo durante a corrida. Logo, não precisamos nos preocupar com desgaste de pneu, estratégia de parada ou qualquer coisa que complique a vida de um iniciante nos jogos da franquia.

Vale a pena jogar?

No geral, Braking Point é uma narrativa que engaja em seus curtos 16 capítulos e nos dá um gostinho de quero para os próximos jogos lançados pela EA. É um modo de jogo que não inova, usa da jornada do herói para conta uma história fechadinha e diverte bastante.

Espero ver mais do modo no F1 23 ou em futuros lançamentos, como mais decisões, principalmente que afetem realmente a história, algum tipo de sistema de moral, baseado nas respostas das entrevista (algo semelhante ao The Journey) e, principalmente, que a EA dê mais foco ao modo que é um acerto entre tantos erros da desenvolvedora.

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