Clássico filme animado da Pixar, o longa-metragem Ratatouille é conhecido pela sua história envolvendo um rato cozinheiro, mas traz um ensinamento importante desde seus primeiros minutos: qualquer um pode cozinhar. A ideia do chefe Auguste Gusteau parece ter caído no gosto da Capcom, que aplicou um conceito similar em Street Fighter 6.
Lançado em 2 de junho no PC e consoles, incluindo crossplay no online, o jogo de luta é uma das melhores obras do gênero recentes. E grande parte do sucesso de Street Fighter 6 vem justamente de sua simplicidade.
Após anos sendo visto como um game de nicho, Street Fighter 6 chegou quebrando alguns paradigmas da franquia e evoluindo sua fórmula. Além disso, mais importante do que tudo, mostrando que qualquer um pode lutar.
Um jogo de luta… em mundo aberto?
Enquanto Street Fighter é referência na pancadaria ‘mano a mano’, o novo jogo da franquia chama a atenção por ir além disso. SF6 conta com o modo World Tour, que traz um mundo aberto para ser explorado com temática de luta.
O jogador cria um personagem único, que pode ter literalmente qualquer aparência, e vai tentar a sorte na carreira de lutador em Metro City. Durante a aventura, é necessário explorar a cidade e seus mistérios, enquanto aprende movimentos com seus mestres — os clássicos lutadores que fazem parte do game.
Com claras inspirações na franquia Yakuza, o modo World Tour transforma praticamente todas as pessoas da rua em lutadores. Você simplesmente sai caminhando e pode puxar briga com qualquer um, mas é pelo bem do esporte. A cidade é sede de um grande torneio e muitos aficionados por luta estão nas ruas, desde idosos até executivos.
O clima leve e cheio de ironia das ruas de Metro City dão um novo tom para a franquia Street Fighter. As viagens também permitem conhecer um pouco da terra natal de grandes figuras da franquia, incluindo o brasileiro Blanka.
No fim das contas, o World Tour é uma grande homenagem à franquia, ao mesmo tempo que também traz novos ares para a séries. Enquanto explora e aprende novos golpes, bem como histórias dos personagens, o jogador também se prepara para as ‘lutas de verdade’, que ocorrem nos outros dois modos de jogo.
Amigável para novatos
Nos modos Battle Hub e Fighting Ground, o jogador tem acesso às experiências de luta mais tradicionais da franquia, com partidas online, arcade e mais. No entanto, a maneira de lutar agora é diferente.
Além de trazer os comandos clássicos, o jogo agora conta com um esquema de controles modernos. Com isso, com o pressionar de um botão, é possível lançar especiais como o Hadouken. A solução facilita a vida de quem busca fazer combos maiores e também ajuda quem é novato, tornando as lutas mais interessantes e menos apelativas.
Outra novidade são os Super Arts, que são ataques especiais fortes com animações únicas para cada personagem. Eles também contam com um visual rebuscado e colorido, dando ainda mais vida ao visual “street” presente no jogo de luta.
Além de tudo isso, é importante ressaltar que Street Fighter 6 possui suporte para crossplay. Diferente de seu antecessor, o jogo também foi lançado para o Xbox, o que garante um baita alcance para o título — tanto que mais de 1 milhão de cópias já foram vendidas.
Vale a pena jogar Street Fighter 6?
Se você nunca jogou Street Fighter, ou mesmo qualquer jogo de luta, agora é uma ótima hora para começar. Street Fighter 6 vai agradar quem já é experiente no assunto, mas tem como diferencial o fato de ser convidativo para novos jogadores.
Com novos comandos facilitados e um mundo aberto que ajuda a entender como o jogo funciona, o título vai além da pancadaria, tornando-se praticamente um “mini RPG” com temática de luta. Seja para se tornar um pro-player, se divertir online com amigos ou só bater em geladeiras, Street Fighter 6 torna a arte da briga acessível para qualquer um.
Produzido pela Capcom, Street Fighter 6 está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox Series S e X.
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